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09 dezembro, 2011

Amor Consciente

"Temer o amor é temer a vida, 
e quem teme a vida já está três quartos morto."
Russel

- "Você sabe o que é o amor?" 
Perguntou-me o homem sorrindo na fotografia.

- O amor é o arrepio que chega quando menos esperamos.
É a lágrima saltando quando o coração chora.
É o suspiro quando a saudade aperta.
É agonia que acalma quando nos encontramos.
É o sorriso que se abre para te ver.
É o celular desligado quando você está chegando.
É o tempo que pára quando estamos juntos.
É o colo oferecido para teu cansaço.
É a palavra no ouvido que me abestalha.
É uma janela aberta na chuva.
É o frio fugindo do abraço.
O amor é um beijo sem fim.

Respondi encarando tua fotografia aspirando uma dose letal do teu olhar. Respondeu a menina que virara mulher e não sabia do perigo.

O amor não é para os mortais. Somos todos loucos, então. Pois amamos sabendo que podemos morrer disto...



Krol Rice

01 dezembro, 2011

Descobridora dos Sete Mares



Eu, marinheira autônoma, rasgo mapas. Em ti me perco, em ti navego sem bússola assim que velas de desejo em mim se erguem. Leves brisas em ti eu respiro. O ar, esse nos trespassa, e os nossos corpos esvoaçam feitos bandeiras no vento em um ritmo perdido no tempo. Beijo-te o ombro, o teu hálito, ouço teu suspiro de tédio forçado, encostas a tua cabeça ao meu peito e isso basta para silenciar a tempestade em copo d’água do meu coração. Esqueço que nem sei nadar. 

Brado aos deuses dos mares, mas é por ti que eu chamo num gemido. Por ti peço, tu me ouves, e tua mão me dás. Mas eu dou o bote feito pirata e roubo-te um beijo e tua boca conquisto. Persigo tua língua com a minha, desbravo os teus braços e neles me deixo prender. Liberto as tropas de roupas e dos dedos faço soldadinhos com leves machinhas ao rufar do tambor do teu coração. Escalo tuas pernas e nelas me prendo, subo em teu corpo e quase caio em vertigem, ao mesmo tempo em que brinco de exploradora, com minha língua irrequieta te percorro. Exploro teus lábios somente pelo puro prazer de te redescobrir. Um tesouro. 

 

19 novembro, 2011

Dizer Que Te Amo


"Deixa eu dizer que te amo... 
Deixa eu gostar de você,
Isso me acalma, me acolhe a almaIsso me ajuda a viver"
(João Higino Filho)


Deixa-me dizer que te amo. 
Mais uma vez antes da próxima que te direi,
Mais uma vez e mais outra vez apenas,
Antes da próxima que me escapar do coração,
Antes de te dar outra vez a minha paixão...

Deixa-me dizer que te amo.
Seja o verbo infinito do meu ser tão teu,
Seja a essência da minha alma tão tua!
Deixa-me dizer o poema que escrevo depois que te beijo,
Deixa-me dizer porque cada vez que to digo alivia meu desejo!

Deixa-me dizer outra vez que te amo.
Como se fosse essa a unica vez que te digo,
Como se eu gritasse pro mundo quando sussurro,
Escrito e repetido todas as vezes que te chamo, 
Escrito e descrito todas as vezes que te amo...

Krol Rice

05 outubro, 2011

Prazo de Validade

Se eu esquecer,
Só lembrarei teus lábios
Ou dos beijos que lhe dei
Tato...

Nas vezes que asfixiei
Perdendo e roubando o ar
De tanto beijar
Hálito...

Se te esquecer,
Não mais estarei envolta
Ao que não queres volta
Lábios...

Nas vezes que me soltastes
Perdendo meu arbítrio de ficar
De tanto abandonar
Fato...



Participante do Concurso e do Livro lançado na bienal do RJ em setembro de 2011: 
V Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia.

30 setembro, 2011

Poesia (E)Namorada

Todo tempo contigo é pouco,
cada minuto sem ti é furto.

Todo tempo contigo é curto,
cada minuto sem ti é louco.

O amor existe e é real isso,
Existe, e parece ser inventado.

Amo te ter sempre comigo,
Amo mais te ter namorado...



29 setembro, 2011

Carta por Direito ao Egoísmo

"O amor é um egoísmo a dois." 
Madame de Stael

Escrevo pra quem quiser ler, que na razão da minha consciência eu sou completamente possessiva ao que se diz respeito ao que sinto - principalmente ao amor. Não compartilho, não divido, muito menos empresto, mas posso até expor minha felicidade só para meu prazer. Não nego mesmo, eu não escondo, mas vou continuar escrevendo, quem acha que dou brecha á inveja alheia, se engana - isso é particular - sentimento meu. Mesmo com mídia, com poemas e fotos, com cenas e publico.

Não tentem adivinhar o que não existe, nem Inventem o que não aconteceu. O que tenho no meu coração é privacidade. Subentenda o meu silencio e as minhas reticências só quem for capaz. Posso até deixar por conta da imaginação de quem acha que tem uma. Meus fatos são meus, só dizem respeito a mim: O meu amor é meu, e só. É meu o direito de ser egoísta...

Krol Rice Chacon

24 setembro, 2011

A Escada dos Sonhos


"Transforme as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada." 
Sócrates

Enquanto dormias... Eu acordava ao lado deste sonho que guardava e que acreditava ter perdido.
Dentro do meu sonho vazio passava-se um universo de amor à tua espera que despertasses...
Acordada, componho degraus com o que somos, guardo um sonho sem medida em que nos procuramos.
Uma escada para alcançar os meus sonhos, que me leve da ausência até você...
O sonho em que existias e que posso partilhar dessa existência. O sonho de palavras para te chegar e dizer o que te digo no teu sonho hoje. O sonho de muita coisa e do nada que me sobrava dentro de mim.
E tu dormias, sonhavas e amanhecias ao meu encontro dentro do meu sonho.
Um dia, deitamos juntos a vontade de abreviar o sono e deixar o tempo durar uma vida em uma só noite.
Hoje, enquanto por enquanto dormes longe do abraço em que te guardo,subo nas escadas das palavras que me façam te alcançar...

15 setembro, 2011

Carta em um Incêndio Estranho


 “O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo.” 
François La Rochefoucauld

Enquanto não te vejo, meu sangue ferve e vai espalhando-se um fogo no meu peito. E esse fogo queima-me as horas num quarto sem cama, nem corpos para arder. Somente o coração arde por dentro, a transpirar para fora o desejo de voltar rapidamente onde pertence por inteiro e eternamente. Regressas-me com a urgência da vontade em que me consumo nos pequenos espaços de tempo que te ausentas de mim.

Neste desassossego constante do que te tenho e do que me faltas, perco horas a inventar-nos na intensidade de encontrar-nos. Imagino-te a arder no mesmo incêndio que em mim é impossível conter, é a razão é que nenhum de nós sabe controlar o que o corpo, a alma e o coração controlam.

Amo este calor que me queima sem me aquecer a pele por dentro e por fora à tua espera. Amo este do fogo que arde sem se ver quando sozinha ando por entre pensamentos. Mas prefiro infinitamente o incêndio que somos um no outro, cada vez que compartilhamos todo o estado líquido em que nos confundimos num mesmo corpo derretido em prazer. E é bem no início desse fogo que te espero: Com o combustível capaz de explodir-me o peito...

Krol Rice Chacon


03 setembro, 2011

Louca, Talvez


 "Se a nossa vida é provisória, que seja linda e louca nossa história, 
pois o valor das coisas não está no tempo que elas duram, 
mas na intensidade com que acontecem." 
Fernando Pessoa

Talvez um dia eu deixe de ser louca e tenha finalmente a certeza que não tenho todo o tempo do mundo nesse espaço que me limita. Romper todas as fronteiras, no quebrar todas as regras no sentido já inverso que teimo em inverter. Talvez um dia destes, quem sabe, eu deixe mesmo de andar como uma inconsequente por outras latitudes que me obrigam ir por coordenadas de uma bússola viciada, e caminhe no presente e deixe de medo que meu coração pare no passado.
O meu barulhento coração parece com uma tempestade de trovões prestes a nos atingir. Trespassado de vontades que me param o pensamento no semáforo vermelho, acelero no rubro e ignoro a multa já passada com juros de mora. Prestarei nem um pouco atenção ao que faço: O ontem já foi e o amanhã ainda não chegou, vivo o presente no ápice do momento, saboreio cada beijo novo em cada instante que acena para nós.
Talvez um dia destes, eu deixe de ser louca e deixe de pagar multas injustas. Talvez, quem sabe a noite se torne dia ou o dia vire noite, um dia destes... Talvez desista mesmo de andar como uma louca, quem sabe. pode ser quem sabe que tudo fique e nada parta quando enfim eu parar de ser louca, ou então, acelere de vez...

30 agosto, 2011

Sonetinho Triste


Um dia ele veio
Mal atinou a hora
E ela desde outrora
O esperava há tempos

Talvez amanhã,
Ou talvez agora,
Ficou pra outra hora
Agora ele não veio

Um dia ele cansa,
A deixou muito cedo
No meio da dança

E vai-se embora
Não importa seu medo,
Ou se ela chora...

20 agosto, 2011

Noite e Dia e Noite



Na espera pela noite que posso te ver eu passo -
os dias meus,
E desde sempre esperando delirar de saudade -
pela madrugada,
Enquanto durante a insônia eu vou tentando entrar -
ns sonhos teus.

Para então de manhã acordar novamente desejar -
o anoitecer,
Para a noite trazer novamente teus beijos e depois -
meus desejos,
E lá vem outra madrugada e de ansiedade sei que já não -
irei adormecer.

De madrugada as amanheço para incansavelmente te ter outro -
um momento
Se pensas que é loucura pensar em ti vinte e quatro horas -
por dia
Inda reclamo que nao haja mais para que pense em ti por -
mais tempo...

Krol Rice

13 agosto, 2011

Voyage


Não precisava ligar o carro
O encaixe desejado
Não era entre a chave e a ignição
( NaNa Caê )


Meu olhar percorria o teu corpo... Em menos de uma hora perdi-me nessa viagem enquanto flutuava sobre ti. Não resistia, passava nele meus dedos tracejando em as minhas letras como se escrevesse os meus segredos. Agarrava-me a ti para não te perder junto com o meu ar. Embaçavas vidros com meus gemidos.

Não me atinava para as horas que poderiam correr e por nós passar, não importava o tempo, nem o mundo, certamente eles também já tinham se perdido tanto quanto nós.  Parecia sonho realmente, mas não era... Você me dá asas no céu deste mundo. Você é a minha ida ao paraíso. Você é a constante das minhas horas: Na minha mente constantemente.

07 agosto, 2011

Noite Sonâmbula



Sonhei que vinhas caminhando vendado,
Eu  ia correndo para andarmos lado-a-lado
E entre nosso passos ficando sobrando espaço
Eu cria que acabava por vencida pelo enfado
Mas de repente, toda crença desacredita.
O fato é que desafetos me afetam
E passam além das minhas lentes
Atrás até das lágrimas que nem sentes
Minhas preces não alcançaram teu céu?
Nem bateram ao telhado do quarto teu?
Seguindo palavras invado em silêncio teu quarto
Meus pensamentos dormentes levitam no vácuo
Tua cama, a parede, a cama, o chão, a cama...
Escondesse em tua gaveta meu calmante alma-acalma
Contra agitação do teu café requentado e comida-de-amor
Querendo retorno, jogo "eu-te-amo" ao ventilador...

07 julho, 2011

Reciprocidade


Aprecio-te em pequenos tragos
Saboreando cada gota tua
Tua nuca, o pescoço, e o peito másculo
Provo a boca, os lábios, e a língua
Sorvo cada gole de pecado
E os troco por meus suspiros
E por fim, a mim por inteira
Entrego-te meu corpo suado
A esta vontade enlouquecida
E segredamos calados o amor trocado...

05 julho, 2011

Desidratação



Chorar não é um lamento: É uma  petição desesperada. 
Sorte que as lágrimas se desidratam com o sorriso. 
Podia ter cegado, desidratado, morrido. 
Azar. Poderia sim, mas vivo... 
Aliás, o que é uma ferida para quem já foi dilacerada? 

Krol Rice

22 junho, 2011

Questões de Tempo



Em nenhum momento conheci um alguém
Que voltasse sem nunca ter partido,
Que sinta falta daquilo que nunca existiu,
Ou alguém que também chore de saudades
Por aquilo que nunca partiu.

Relógios marcam as horas inexatas no tempo
Incertas para ir, voltar, de ser inerte
Na inércia dos sentimentos,
Na ineficiência dos atos,
Na inutilidade dos pensamentos.

Poucas coisas neste tempo de vida
Tanto me intriga e me divide:
Como os dias após os outros – sempre,
Com outras noites entre eles,
Para todo dia, dividi-los igualmente.

Krol Rice

21 junho, 2011

Questões Estranhas


Não fiques assim sério tão apático,
Se sabes que tenho um coração mendigo,
Que nos pede para estar contigo,
Perdoe se isto for meu pecado.

Se sabes que eu não minto,
E que não me importo em me ferir,
Porque não me deixas a mais sentir,
O que agora eu só pressinto?

Ou então por que ainda me tiras a calma,
Se sabes que ainda é tão cedo,
Porque eu já sinto tanto medo,
Que fujas de minh’alma?

Podes ignorar os exageros de minha mente,
Só se para minha boca calar,
Tiveres que roubar dela o meu ar,
De teus lábios, boca, e beijos ardentes.

19 junho, 2011

Krol, A Estranha

Quem diria que por trás
de um olhar tão fatal,
capaz de hipnotizar e
até matar um indivíduo,
havia uma escritora.

O batom vermelho
que esconde emoções,
um jeito estranho de ser,
de viver a vida,
de demonstrar seus gostos.

Por trás desta pessoa,
deste espírito das sombras,
existe, sem dúvida alguma,
uma talentosa alma.

Não é seu batom,
sua maquiagem
ou qualquer outra coisa
que a faz ter tamanho dom,
é apenas a mente,
o seu cérebro fantástico
que a faz ser quem ela é...


 Inghyson Oliveira

Dedicado a: Krol Rice, dona do blog "Krol, A Estranha"
http://drasticandfantastic.blogspot.com/2011/06/krol-estranha.html 

15 junho, 2011

Poema Eclipsado


Se o dom eu tivesse de poeta
Para, se quisesse, no firmamento desenhar
Com versos eternos e de sentimento
Tua lua pálida de vermelho iria pintar.
Se cada noite, como livro aberto,
Transluzisse o céu, a deslumbrar,
Nossos poemas descritos pelo vento
Ao sabor de sopro inspirador liberto ao ar.
Em doce gesto de sensibilidade,
Compor um verso para uma alma apaixonar
Se a poeta, sem rimas, no céu pudesse,
Inda a poesia seria eclipsada por teu olhar...
Krol Rice

01 junho, 2011

Vontade Estranha


Eu quero:
Entre quatro paredes
A discrição,
De ti a cumplicidade
E do tempo a disposição.

 
Eu preciso:
Nos bons momentos
Das delícias,
Do que vivemos a saudade
Das tuas mãos as carícias.

 
Eu anseio:
Ao amanhecer
Ver teu acordar
Em ti saciar minha vontade
Entre teus braços despertar.

Krol Rice

30 maio, 2011

Wish-Me


Do you know what I think about all these days...
Today - Close your eyes, kiss-me slow,
and...
Strangest things can happen
So,
Make a crazy wish...

Krol Rice

26 maio, 2011

Soneto do Beijo Cedo



 "Te amo, 
beijo em tua boca a alegria."
( Pablo Neruda )

Sei da química feita que compõe a saliva
Que no beijo, ele derrama quando me beija
Em não acertar a louca boca, quem se queixa?
Não faz doer quando queima em brasa abrasiva


Sei bem d'onde vem a energia que lhe inflama
Em que lugar, (exatamente nele), esconde a pilha.
Quando ele beija, minha língua teimosa o dedilha
Explicar-se-ia meu estranho arrepio em plena chama?


Há motivos demais para lamber-te a boca:
Meu alimento, sem o qual morro á míngua
('Inda uso clichê ao dizer que me deixa louca).


Há motivos demais para beijar-te a língua:
Tantos que mal te pronuncio, te falo rouca
Por vergonha da intenção quando falo ambígua...

22 maio, 2011

Nova Inspiração

"A mulher e o homem da nossa vida
é quem está à mão e nos faz feliz."
(Martha Medeiros)

Em noites de venturas que vivia
Nos instantes dos meus dias
Sombras, ilusões, fantasias  
Em tuas mãos me trazias
 Ternuras, afagos, êxtases e alegrias
Sem pudores, me mordias
Prazer louco me oferecias 
E coisas que me inspiram poesias...
Krol Rice

20 maio, 2011

Prece de Medo



Ora.
Não há como fugir,
Nem mesmo como escapar,
Nossos medos não existem para outros
E outros não podem nos livrar.

Tenta.
Inútil lutar contra eles.
Os medos que criamos nos seguem
Como crianças a seus bons pais,
Como filhos bastardos que aborrecem.

Sim!
Somos genitores de medos.
Criadores de matérias e sombras inseguras,
Escuros obscuros que nos assustam e nos tragam,
Enchendo mãos e mentes de preces e juras.

Tentam...
Mãos que tateiam o credo desabitado.
Habitado por nada, e dor de medo.
O alívio pensa vir quase irremediável
E a prece, na escuridão, que vem muito cedo.

Ora!
Não há como escapar,
Nem mesmo como fugir,
E nenhum outro nos convida a
Abrir a porta de nossa alma, e sair.

Krol Rice

18 maio, 2011

Intrínsecos

Eu sou tudo o que você conhece,
E a única que te conhece.

A sua melhor amiga,
E melhor amiga do seu inimigo.

Eu sou a veia pulsando no seu pescoço,
E o coração que você quer arrancar do peito.

Eu sou a única certeza que te alimenta,
E seu estômago cheio de duvidas.

Eu sou o último item na sua lista,
E o que põe sua lista de ponta cabeça.

Eu sou tudo o que você quer odiar,
E nada. 

Eu sou nada que você pode amar,
E tudo.

Eu me transformei em você,
E você não é nada além de mim. 


07 maio, 2011

Não Mais Te Amo


 “... Mas amar... Não te amo não!”
(Garret )


Não te amo. O Amor é eternidade;
E essa minha vontade nasce e morre à tua vontade...
Não mais te amo mais!
Só te quero.


Não te amo. O Amor é cego;
Mas eu por baixo das tuas roupas teu corpo observo...
Não mais te amo mais.
Só te quero!


Eu não te amo. O Amor é cuidado;
E eu no coração tenho um desejo obcecado...
Não mais te amo mais!
Eu só te quero.


Eu não te amo. O Amor é vida;
Mas eu da vida espero a minha despedida...
Não! Não mais te amo mais.
Eu só te quero muito mais!

22 abril, 2011

Exclusivo


 Numa noite
O dia chegou
Portas se cerraram
O mundo encolheu
Mãos se apertaram
Meu coração bateu
Olhos se fecharam
A solidão disse adeus
E deixou o lugar
Que a partir daquela noite
Seria para sempre Teu.


Krol Rice

10 abril, 2011

De Vermelho

Pela estrada afora
Ela ruboriza a rua
Nos lábios, batom carmim.
Nas unhas vermelhas,
Os dez pecados capitais.
Dentro da cesta de piquenique
Rifle e desejo por caça alheia
A procura de um lobo descuidado
Com olhar em brasa,
Alucinado pela lua cheia...

05 abril, 2011

Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus 2010

O Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia 2010 anuncia os vencedores do concurso:

(O meu em Negrito)

Lista de poemas selecionados que serão publicados no livro.



POESIA – POETA – CIDADE



Palavras - Abraão Leite Sampaio (Governador Valadares-MG)

Não quero ter corpo – Adriana Aparecida de Oliveira Pavani (Barra Bonita-SP)

Vida… - Agostinha Monteiro (Vila Nova Gaia, Portugal)

Criança – Alessandro Guiniki Barbosa (Cravinhos–SP)

Deixem que eu decida – Alessandro Uccello (Brasília-DF)

Redonda e empinada - Allan Mauricio Sanches Baptista de Alvarenga (Caraguatatuba-SP)

Ramagem – Amélia Marcionila Raposo da Luz (Pirapetinga-MG)

Seja doce – Ana Isabel Damiani Mauerberg (Americana-SP)

Borboleta! – Ana Janete Pedri (Jaraguá do Sul-SC)

Cruzadas – Ana Paula Assaí Camapum (São Luís-MA)

Para escrever um poema imperfeito - André Caldas (Rio de Janeiro–RJ)

Saudade III - André Moreira Cerqueira (Maia, Portugal)

Finados – André Sesti Diefenbach (Santa Maria-RS)

Taças quebradas – André Telucazu Kondo (Jundiaí-SP)

Com moderação – Andressa Pokety (São Miguel Paulista-SP)

Mostruário – Angela NadjaBerg Ceschim Oiticica (Maceió-AL)

Pela Paz - Angela Togeiro (Belo Horizonte-MG)

(Des) ilusão – Anna Maria Avelino Ayres (Poços de Caldas–MG)

Herói do Brasil (Lampião) – Anthony Mohammad (São Paulo-SP)

Gritando por socorro – Antonio Carlos Altheman (Monte Alegre do Sul-SP)

Partes deste amor – Antonio Carlos dos Santos de Almeida (Valparaiso-GO)

Cumplicidade – Antônio Ivan Rodrigues Barreto (São Gonçalo–RJ)

Noite de luar - António José Barradas Barroso (Parede, Portugal)

Chamo-te Pequena – António Orta (Faro, Portugal)

A emoção – Arai Terezinha Borges dos Santos (Campo Largo-PR)

Café – Ari Lins Pedrosa (Maceió-AL)

Do outro lado – Asdrúbal Jacinto Correia Vieira (Kárra - Sweden)

Abundantemente - Atanágoras Smetana Fernandes Sena (São Paulo-SP)

Dualismo – Augusto Cesar Ribeiro Rocha (São Luís-MA)

Coração Materno – Barata Cichetto (São Paulo-SP)

Poema da noite – Benedito Carceles Tavares (Mogi das Cruzes-SP)

Lua-de-melancolia – Bernardo Santos (Cristais-MG)

Jornalismo com poesia – Bethânia Silva Santana (Sacramento-MG)

Não há flores – Bruno Fernandes de Lima (Olinda-PE)

Tudo Pode - Carlos Eduardo Trindade de Mendonça (Rio de Janeiro-RJ)

Epifania – Carlos Henrique Batista da Costa (Palmela, Portugal)

A última lágrima – Carlos Henrique Oliveira da Costa (Recife-PE)

Luandando – Carlos Roberto Ferriani (Ribeirão Preto-SP)

Liberdade – Carlos Roberto Pina de Carvalho (São Paulo-SP)

Capacidade – Carlos Theobaldo (Rio de Janeiro-RJ)

Há – Carolina Aparecida Vargas Hanke – (São Paulo-SP)

Obscura – Cassiana Barros da Silva (Araguaína-TO)

Piedade - Claiton Scherer (Blumenau-SC)

Folhas secas – Cláudio de Almeida Hermínio (Belo Horizonte-MG)

Soneto da superação – Cleber Antonello (São Paulo-SP)

Poesia no jardim – Conceição M. Esch (Rio de Janeiro-RJ)

Prazeres da vida – Crislaine Neves da Silva (Nilópolis-RJ)

Ideia - Daniel Pedrosa da Silva (Leiria, Portugal)

Dueto Urbano – Daniela Damaris Neu (Porto Alegre-RS)

Amor – Daniele Helena Bonfim (Passos-MG)

Por um ritmo mais quente – Danielle Trindade Machado (Rio de Janeiro-RJ)

Terra prometida - Danielli Rodrigues Violante (Londrina–PR)

Dia-a-dialética - David Alves Gomes (Salvador-BA)

Vem sem música,... – David Erlich (Lisboa, Portugal)

Sabor de vida – Delair Urias Coelho (Campo Grande-MS)

Nada importa – Denize Vieira Mota (Rio de Janeiro-RJ)

Lá No Meu Goiás – Dhiogo José Caetano (Uruana-GO)

Reverência – Dilma Barrozo Ribeiro Lopes (Rio de Janeiro-RJ)

Ambiguidade - Dina Paula Pereira da Costa (Norfolk, Inglaterra)

N´outra margem – Diogo Cantante (Ílhavo, Portugal)

Quebra-cabeça – Domingas Cesário Alvim (Petrópolis–RJ)

Um simples verso – Domingos Alberto Richieri Nuvolari (Osasco–SP)

O teu silêncio – Ed Carlos Alves de Santana (Alagoinhas-BA)

Luz em nossos caminhos – Ed Ribeiro (Salvador-BA)

Ousadia – Eder Ramos Bruckchen (Canoas–RS)

Os olhares – Edna das Dores de Oliveira Coimbra (Rio de Janeiro-RJ)

Vida – Edson Izidio Pereira da Silva (Goiânia–GO)

Teus passos - Elaine Carelli (São Caetano do Sul-SP)

Algumas folhas - Elisabete Pereira Lopes (Porto Alegre-RS)

Estelionatários da verdade - Eloisa Menezes Pereira (Porto Alegre-RS)

Acontece - Elza Guerra Alemán (Embu-SP)

Atração fatal - Eulália Cristina Costa e Costa (São Luís-MA)

Passageiro - Eva Melo Portilho (Dom Pedrito-RS)

Detesto rótulos e títulos – Fabiana de Almeida Garcia (São Paulo-SP)

Sonhos de Infância - Fabiane Ribeiro Costa Silva (Mogi Mirim-SP)

Endereço certo - Fabio Daflon (Camburi-ES)

Fabiografia II - Fábio Henrique Pupo (Ponta Grossa-PR)

Chamada - Fábio Roberto Lucas (São Paulo-SP)

Maria merecia? - Fátima Soares Rodrigues (Belo Horizonte-MG)

Tema e Variações em Forma Cíclica – Felipe Cattapan (Rueschlikon, Suíça)

Vivi - Félix Rodrigues (Açores, Portugal)

Tempo – Fernando de Sousa Pereira (Ribeirão, Portugal)

A Dor de Sentir - Fernando Miguel Marques Silva (Matosinhos,Portugal)

Poema Andrógino - Flavio Augusto Lanzarini de Carvalho (Rio de Janeiro-RJ)

Vida! – Gérson Lima do Prado (Salvador-BA)

Colheita - Gilberto José de Oliveira (São Paulo-SP )

É o meu caminho? - Gilberto Peter Caramão (São Sapé-RS)

Eternamente e Distração – Gilson Médice Ferreira (São Paulo/SP)

Flores de inverno cismam - Glaubber Silva Lauria (Barra do Garças-MT)

Pálidos mistérios - Grigório Rocha (Salvador-BA)

Nem rezo - Gustavo Amador Gonçalves (Divino-MG)

Olhos Quebrados – Gutox Elros Anárion (Feira de Santana-BA)

Instante - Haryson Alexandre de Souza Rocha (Belo Horizonte–MG)

Altas horas - Heitor Trindade da Silva (Salvador-BA)

Vento no ônibus - Helder Alexandre Medeiros de Macedo (Carnaúba dos Dantas-RN)

Dias de Chuva - Helen Cristina de Azevedo Thomaz (Porto Alegre-RS)

Ária da chuva – Helena Barbagelata (Almada, Portugal)

Xipófago - Gêmeos – Hélio José Destro (São Paulo-SP)

Água do rio - Henrique Cananosque Neto (Lins-SP)

Propagador da linguagem poética - Heriomilton Benício de Luna (Fortaleza-CE)

A pequena amena - Hernany Luiz Tafuri Ferreira Júnior (Juiz de Fora-MG)

O lado escuro da fala - Hudson Reginaldo dos Santos (Diadema-SP)

Poeta do Amor - Idelma Santanna (Brasília-DF)

Falta-me - Isaac Nogueira de Almeida (Iguatu-CE)

Ilhas - Isabel Florinda Furini (Curitiba-PR)

Se me amas, descobre um sorriso... - Isabel Maria Pereira Craveiro (Figueira da FozPortugal)

Os dias - Jandira Zanchi (Curitiba-PR)

Mulher poema - João Gomes de Almeida (Lisboa, Portugal)

Regressar de novo - João José Ferreira (Norfolk, Inglaterra)

A luz fina do mundo - João Madureira (Chaves, Portugal)

Diário - João Paulo Medina da Silva (Figueira da Foz, Portugal)

A mente segue eternamente – Jobson Santana (Salvador-BA)

Tenor - Joel Almeida (Curitiba-PR )

Caminho das Pedras - Joel Medeiros da Silva(Guarujá-SP)

Do amor - Jopel (Recife-PE)

Corpo - Jorge Paulo (Odivelas, Portugal)

Conversas sobre Vulcano - Josafá Paulino de Lima (Campina Grande-PB)

Poema d’uma rosa - José de Ribamar Alves dos Santos (Gurupi-GO)

Roubaram-me a Poesia - José Luciano Monteiro Pires (São Gonçalo Amarante, Portugal)

Voz do ceticismo - José Luiz da Luz (Ponta Grossa-PR)

Ser materno - José Reinaldo Felipe Martins Filho (São Luis de Montes Belos-GO)

Janela Azul - Julianne Agge Auffinger (Almirante Tamandaré-PR)

Sopro da manhã - Jussara Athayde Albertão (Presidente Prudente-SP)

Faiscar para que as penas nasçam - Karin Spekman Andrade (Itaúna–MG)

Eu sei que vi - Karla de Oliveira Prado (Campinas–SP)Pedi - Karla Geane da Silva Batista (Extrema-MG)O doente - Katia Karen Bergamini de Queiroz (São Paulo-SP)

Alma - Kelly Priscila Franzoni (Florianópolis-SC)

Prazo de validade – Krol Rice (Arez-RN)

Poema para uma colegial - Laérson Quaresma de Moraes (Campinas-SP )

Parte do que sinto – Leandro R. Pinheiro (Porto Alegre-RS)

Retalhos - Leandro Silva Paiva (Varginha-MG)

Refletindo - Lénia Aguiar (Açores, Portugal)

Amor -Leonardo Barbosa da Silva (São Paulo-SP)

Cama de pregos - Leonardo Rander Assé Junior (Belo Horizonte–MG)

Meu Querubim - Letticia Cecy Correia (Paranaguá-PR)

Minha vida - Lívia Pâmela Torres da Costa (Londrina-PR)

Letra e melodia – Lorena Neves da Silva (Feira de Santana-BA)

Soneto perpétuo - Lourdes Neves Cúrcio (Barra Mansa-RJ)

Noite - Luana Marques (Limoeiro-PE)

Carta ao Pai - Lucas Carneiro de Lima e Silva (Salvador-BA)

As Belezas – Lúcia Grespan Rocha (Barretos-SP)

Ilusão - Luciano Jean Esposto (Presidente Venceslau-SP)

Causa - Lúcio Flávio Barbosa da Silva Pessôa (Igarassu–PE)

Coisas da alma – Luís Valente (Porto – Portugal)

Correnteza - Luiz Donizetti Sales (Diadema-SP)

Tic-tac - Luiz Ricardo Rech (Guarapuava-PR)

O Velho Sentado - Marcelo de Oliveira Souza (Salvador-BA)

Fragmentos - Marco Aurélio de Oliveira Almeida (Itapeva-SP)

Distância – Marcos Antônio Maués Vitelli (Marajó-PA)

Preceitos e vida - Marcos Lima Duarte (Itarumã-GO)

Paixão - Maria A. S. Coquemala (Itararé-SP)

Você pode - Maria Angela Manzi da Silva (Campinas-SP)

Reflexo do samba - Maria Fernanda Perri Gurgel (São Paulo-SP)

Nos meus olhos de musgo - Maria Fernanda Reis Esteves (Setúbal, Portugal)

Colibri - Maria Luiza Rosa Caramurú (Belo Horizonte-MG)

Alma de poeta - Maria Manuela Vieira de Matos (Vila Nova da Gaia, Portugal)

Relâmpagos - Marialzina Perestrello (Rio de Janeiro-RJ)

Alguma/Nenhuma mulher - Mariana Carlos Maria Neto (Indaiatuba-SP)

Miséria Intelectual - Marina Fernanda Veiga dos Santos de Farias (São Luís-MA)

Conversa Madrugada – Mario Manhães Mosso (Rio de Janeiro–RJ )

Minha namorada - Mario Rebelo de Rezende (Rio Comprido–RJ)

Tardes nuas - Marisa Cardoso Piedras (Porto Alegre-RS)

Tempo Amigo - Marne de Oliveira Pimentel (Natal-RN)

Ócio produtivo (e atrapalhado...) – Melissa Lucchi (São José dos Campos-SP)

Indiscreta - Méri Laus Angelo Medeiros (Tubarão-SC)

Andarilho - Michelle Trevisani (Americana–SP)

Vida - Miguel Alexandre Correia Pereira (Espinho, Portugal)

Hera Poesia (aos cinquenta fui soneto) - Milton Neto da Vera Cruz (Mem Martins, Portugal)

Murmura uma estrela – Mônica Filomena Mendes Batista (São Vicente-SP)

Chora, chora sociedade! - Nelmara Cosmo (Iguaba Grande-RJ)

Estrangeiro - Neusa Ariana Soares Veloso (Villeurbanne, France)

Talvez - Nicholas Merlone (São Paulo-SP)

Minha pequena morte – Nicolina Maria Arantes Botelho (Ubá-MG)

O poeta e as palavras – Nildes Trigueiros Rodrigues (Salvador-BA )

Verão - Noé Martins de Oliveira Alves (Porto, Portugal)

Recado para meu amor - Nuno Alexandre dos Santos Sousa (Vila Nova de Gaia,Portugal)

Arquiteto - Odeon Alves de Almeida (Feira de Santana–BA)

Quem pode saber? - Odyla Paiva (Rio de Janeiro–RJ)

Vida enc(h)ilada - Paula Cristina Fraga Alves (Amadora, Portugal)

Mulher do Pescador - Paulo Eduardo Mauá (Santos–SP)

Soneto em trovas às lágrimas do retirante nordestino - Paulo Roberto de Oliveira Caruso (Rio de Janeiro-RJ)

Do amor - Paulo Vitor Barbosa dos Santos (Maceió-AL)

Falência - Pedro Felipe de Oliveira (Caconde-SP)

Beleza - Rafaela Beatriz Dias Ferreira (Pirapozinho-SP)

Quando apareces, meu amor – Rafaela Damasceno (Belo Horizonte-MG)

É (s) - Regina Coutinho (Espírito Santo do Pinhal-SP)

Busca - Regina de Almeida Jesus (Salvador–BA)

Elo primaveril - Reginaldo Afonso Bobato (Curitiba-PR)

Roda-gigante - Reginaldo Costa de Albuquerque (Campo Grande-MS)

Um Príncipe Encantado - Reinaldo Lamenza (Teresópolis-RJ)

Enigma – Renata Paccola (São Paulo-SP)

Por que choras? - Renata Patrícia Fonseca (Goiania-GO)

Lama – Renata Rimet (Salvador-BA)

O dedilhar do enigma - Ricardo Gil Soeiro (Lisboa, Portugal)

Existe sol - Rita Maria Fernandes Freitas (Funchal, Portugal)

O sonhador - Ritamar Invernizzi (Bento Gonçalves-RS)

Em torno da ponte - Roberto Corrêa da Silva (Pedro Leopoldo-MG)

Quando errar é desumano - Robervânio Luciano (Belo Jardim-PE)

Prazerosa dor - Robson Brito (Embu–SP)

A Vontade das Criaturas... - Ronaldo Campello (Pedro Osório-RS)

Irresistível atração - Rosana Aparecida da Nóbrega (São Paulo-SP)

Devoção à leitura - Rossandro da Silva Laurindo (São Paulo-SP)

Sabugueiro - Rui Pedro Pinheiro (Guimarães, Portugal)

Contraste - Ruth Ribeiro Dantas Fagundes dos Santos (Ipupiara–BA)

Auto-retrato - Samuel Pedro Figueiredo Pimenta (Alcanhões, Portugal)

“Romeu e Julieta” – Samuel Souza Lima (Nilópolis-RJ)

Enluarada - Sandra Maria de Jesus de Lima e Silva (Belém-PA)

Mostre sua cara – Sandra Taís Amorim (Blumenau-SC)

Meu fantasma - Sanio Morgado (Lisboa, Portugal)

O Vazio - Sara Petrucci (Lisboa, Portugal)

Dentro de tuas gavetas - Sheilla Liz Cecconello (Curitiba-PR)

Amor – Sheyla de Souza Bitencourt (Sangão–SC)

Versos de Paixão - Silvio Parise (New Jersey, USA)

O perdão - Simone Aguiar de Souza (Londrina-PR)

A natureza - Soraya Rachel Pereira (Joinville-SC)

Fria Noite - Taiane Caroline Cruz (Simões Filho-BA)

Reviver - Tammara Aparecida da Cruz (Praia Grande-SP)

Tenta disfarçar - Tânia Regina da Silva Guimarães (Porto Alegre-RS)

Barganha - Tatiana Alves (Rio de Janeiro–RJ)

Cupido - Tatiana Druck (Porto Alegre-RS)

Mão – Thomaz Meanda (São Paulo-SP)

Sereia - Tiago Butarelli Lima (Campo Grande-MS)

Fogo-Fátuo - Tiago Gonçalo Cristóvão Carvalho (Malveira, Portugal)

A Lua e O Mar - Tibor Elias Szabó Iossi (Ribeirão Preto-SP)

Perdidas embarcações - Valquíria de Lourdes Ferreira Lins (João Pessoa-PB)

Homem! De animal a cidadão - Valter Rodrigues Mota(São Paulo-SP)

Templo Literário - Vanilda Liziete Ribeiro Lopes (São Paulo-SP)

Ilha Dourada - Vasco Nogueira (Anadia, Portugal)

Fechamento - Vera Maria Puget Blanco Bal (Rio de Janeiro-RJ)

A procura - Verônica Marins (São João de Meriti-RJ)

Aventuras da Paixão – Verônica Vicenza (Porto Alegre-RS)

Dúvida – Vinícius Antônio Ferreira Hespanhol (Ouro Preto–MG)

Quando deita o sol – Wagner Marim (São Paulo-SP)

O palhaço... Um homem sério – Wellington Amâncio da Silva (Delmiro Gouveia–AL)

O Mirante – William Borges da Costa (Taquari-RS)

Viagem – Yao Jingming (Macau, China)







Krol Rice

17 março, 2011

Crazy Again


Accelerating my heart
He comes again:
With this eyes
Of shade brown…
But please:
Close your eyes if i'll get close you
And please, move in slow motion...
I need to walk slowly
I want you so much
Today - Every single day
Again
With you voice - to me - sing!
Baby, baby...
Again
Sing and dance...
Cause i keep so crazy
Lost in you,
Like in a dream,
Like in a wish,
Ignoring your english tongue:
I want to bite your's
In good portuguese...

Krol Rice

13 março, 2011

Estranho Conto Sem Fadas


"Fairy lady, who stands on the walls/
Life is short and wait is long"(...)
"Your tale has only begin/
It comes from far, the Nowhereland"
(Shaman - Fairy Tale)


Era uma vez
Não em um, reino
Numa floresta de pedra
Há muito tempo atrás
Ou não
Muito, muito distante,
E ou não
Uma estranha plebéia
Com sua ilusão de princesa
Sem contratar sua própria fada
Fez seu castelo de sonhos
Que para encontrar se príncipe
A pequena brincava com dragões
Frequentava bailes até depois da meia noite
Se trancava em altas torres
Esperando por seu principe
Chorava lágrimas envenenadas
Que molhavam as maçãs que comia
E quando seu príncpe vinha
Morria por um beijo
E por seu beijo vivia
E o príncipe com ela ficava
Enquanto o felizes para sempre durava...

Krol Rice

09 março, 2011

Cobiça Estranha



Eu quero ser o motivo da tua alegria,
Do teu desespero,
Da tua melancolia.
Teus pensamentos emergentes,
Tua procura pelas ruas,
Teu desejo ardente,
Tuas mãos suando frias,
Teu coração acelerado,
Tuas noites, teus dias,
E tua vontade de fugir
Para mais perto de mim...

Krol Rice, O DOCE DELEITE E A PADARIA

 Olha quem diria...? Eu, ganhando poesia!


Muito linda! Obrigada João!

  Krol Rice

22 fevereiro, 2011

A Prisioneira Dele


"O verdadeiro nome do amor é cativeiro."
William Shakespeare

Prendo minh’alma a ele,
meus abraços a ele,
Porque eu me sinto livre
Quando estou presa a ele.

Prendo minha mão á dele,
meus suspiros aos dele,
Porque me tenho livre
Quando eu sou presa dele.

Prendo meus lábios nele,
meu corpo a ele,
Porque eu só sou livre
Quando estou presa nele


21 fevereiro, 2011

Senti(n)do


As respirações confundidas,
A confusão de línguas,
E as mãos antecedidas.

A luz do poste da rua,
Rua aos faróis dos carros,
Eu, aos faróis dos teus olhos, nua. 

Asfixia, 
O suor quente,
E a taquicardia.

Voz. Toque. Som.
Nos sete sentidos sentir-te...
Gosto. Toque. Tom.

16 fevereiro, 2011

Soneto IV (Meu Indefinível Amor)



Se me perguntassem
Se é possível conter o meu amor,
Digo que se represassem toda a água do mar
Não conteriam a força do meu amor.

Se tu me perguntares
Se é possível contar o meu amor,
Digo que o infinito não se pode contar
E bem maior que o infinito é meu amor.

Meu amor, quando digo que te amo
Com todo amor do mundo
Ainda não é o bastante para este amor...

Na verdade, quando digo que te amo
Eu ainda estou mentindo
É que não há palavra maior para esse amor...

 
Krol Rice

08 fevereiro, 2011

História Estranha

Ela foi, eventualmente, não mais que uma história.
Era uma vez, metafórico, talvez,
Um livro nas mãos de cabeça para baixo.
Ela era um conto sussurrado em perfeita altivez.

O que poderia ser mais belo do que sua história?
Que flutua, sem pressa, de homem para homem,
Chegando primeiro em sussurros, e depois gritada
Impressas em mentes livres que não se domem.

(em construção...)


03 fevereiro, 2011

Criação

Antes de ti, eu poderia saber de ti?
Poderia eu (criatura) ter-te criado?
O que eras tu antes de ti?
Antes que te tivesse encontrado?
De onde surgiria minha poesia?
Poderia eu criar algum igual a ti,
Com teu nome em minha alma vazia?

Krol Rice

25 janeiro, 2011

Poesia Morta


 Não me incomoda a vida
O que me incomoda é o sistema


Eu poderia ser robô numa rotina
Se não pudesse esperar mais da vida.


O poeta deve ser imprevisível
Criar regras é como matar a poesia.



Krol Rice

11 janeiro, 2011

Finos & Mendigos



Marilyn Monroe
Tem um chupão no pescoço
E uma marmita anos 60
Decorada com sua própria imagem
E anda mendigando ao seu público
Acenando toda miss com olhar desnorteado
Com um gesto culto de enfado

Charlie Chaplin
Tem uma vagabundagem respeitável
Vestido em seu terninho preto
Lábios franzidos escondido por um bigodinho de Hitler
Ele está ali pelas todas as mesmas razões
Que quase a Marilyn o dela cobriu
Quando seu leve vestido subiu
 


Krol Rice