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22 fevereiro, 2011

A Prisioneira Dele


"O verdadeiro nome do amor é cativeiro."
William Shakespeare

Prendo minh’alma a ele,
meus abraços a ele,
Porque eu me sinto livre
Quando estou presa a ele.

Prendo minha mão á dele,
meus suspiros aos dele,
Porque me tenho livre
Quando eu sou presa dele.

Prendo meus lábios nele,
meu corpo a ele,
Porque eu só sou livre
Quando estou presa nele


21 fevereiro, 2011

Senti(n)do


As respirações confundidas,
A confusão de línguas,
E as mãos antecedidas.

A luz do poste da rua,
Rua aos faróis dos carros,
Eu, aos faróis dos teus olhos, nua. 

Asfixia, 
O suor quente,
E a taquicardia.

Voz. Toque. Som.
Nos sete sentidos sentir-te...
Gosto. Toque. Tom.

16 fevereiro, 2011

Soneto IV (Meu Indefinível Amor)



Se me perguntassem
Se é possível conter o meu amor,
Digo que se represassem toda a água do mar
Não conteriam a força do meu amor.

Se tu me perguntares
Se é possível contar o meu amor,
Digo que o infinito não se pode contar
E bem maior que o infinito é meu amor.

Meu amor, quando digo que te amo
Com todo amor do mundo
Ainda não é o bastante para este amor...

Na verdade, quando digo que te amo
Eu ainda estou mentindo
É que não há palavra maior para esse amor...

 
Krol Rice

08 fevereiro, 2011

História Estranha

Ela foi, eventualmente, não mais que uma história.
Era uma vez, metafórico, talvez,
Um livro nas mãos de cabeça para baixo.
Ela era um conto sussurrado em perfeita altivez.

O que poderia ser mais belo do que sua história?
Que flutua, sem pressa, de homem para homem,
Chegando primeiro em sussurros, e depois gritada
Impressas em mentes livres que não se domem.

(em construção...)


03 fevereiro, 2011

Criação

Antes de ti, eu poderia saber de ti?
Poderia eu (criatura) ter-te criado?
O que eras tu antes de ti?
Antes que te tivesse encontrado?
De onde surgiria minha poesia?
Poderia eu criar algum igual a ti,
Com teu nome em minha alma vazia?

Krol Rice