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24 novembro, 2015

Toda Poderosa

“Deve-se temer mais o amor de uma mulher, 
do que o ódio de um homem.”
 Sócrates

Qualquer dia desses, eu estiquei o braço com o dedo em punho, e furei as nuvens só para espiar o céu. Gritei por ti, e a minha voz pareceu com um trovão assustando o Japão. Sem muito esforço, mexi na lua que estava muito fininha e aquela noite merecia uns flashs de luz, aliás, noite que eu fiz de uma tarde que tava com um sol de rachar minha pele morena
.
Odeio guarda-chuvas de tecidos impermeáveis, se faço chover, é porque quero ficar molhada por inteira. Quer saber? Agora me deu uma enorme vontade de saltar e ir até aí ver teu rosto enquanto me lês. É eu sou louca, mas o mundo está em minhas mãos. Por falar em minhas mãos, acabei de fazê-las em conchas e estou agorinha derramando umas ondas na praia. Queres ir tomar banho? Nadar? Vai lá, podes ir! Mas lembre-me mais tarde de adoçar o mar. Detesto o sal temperando o teu gosto...