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20 maio, 2011

Prece de Medo



Ora.
Não há como fugir,
Nem mesmo como escapar,
Nossos medos não existem para outros
E outros não podem nos livrar.

Tenta.
Inútil lutar contra eles.
Os medos que criamos nos seguem
Como crianças a seus bons pais,
Como filhos bastardos que aborrecem.

Sim!
Somos genitores de medos.
Criadores de matérias e sombras inseguras,
Escuros obscuros que nos assustam e nos tragam,
Enchendo mãos e mentes de preces e juras.

Tentam...
Mãos que tateiam o credo desabitado.
Habitado por nada, e dor de medo.
O alívio pensa vir quase irremediável
E a prece, na escuridão, que vem muito cedo.

Ora!
Não há como escapar,
Nem mesmo como fugir,
E nenhum outro nos convida a
Abrir a porta de nossa alma, e sair.

Krol Rice

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