Ora.
Não há como fugir,
Nem mesmo como escapar,
Nossos medos não existem para outros
E outros não podem nos livrar.
Tenta.
Inútil lutar contra eles.
Os medos que criamos nos seguem
Como crianças a seus bons pais,
Como filhos bastardos que aborrecem.
Sim!
Somos genitores de medos.
Criadores de matérias e sombras inseguras,
Escuros obscuros que nos assustam e nos tragam,
Enchendo mãos e mentes de preces e juras.
Tentam...
Mãos que tateiam o credo desabitado.
Habitado por nada, e dor de medo.
O alívio pensa vir quase irremediável
E a prece, na escuridão, que vem muito cedo.
Ora!
Não há como escapar,
Nem mesmo como fugir,
E nenhum outro nos convida a
Abrir a porta de nossa alma, e sair.
Nenhum comentário:
Postar um comentário