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07 agosto, 2011

Noite Sonâmbula



Sonhei que vinhas caminhando vendado,
Eu  ia correndo para andarmos lado-a-lado
E entre nosso passos ficando sobrando espaço
Eu cria que acabava por vencida pelo enfado
Mas de repente, toda crença desacredita.
O fato é que desafetos me afetam
E passam além das minhas lentes
Atrás até das lágrimas que nem sentes
Minhas preces não alcançaram teu céu?
Nem bateram ao telhado do quarto teu?
Seguindo palavras invado em silêncio teu quarto
Meus pensamentos dormentes levitam no vácuo
Tua cama, a parede, a cama, o chão, a cama...
Escondesse em tua gaveta meu calmante alma-acalma
Contra agitação do teu café requentado e comida-de-amor
Querendo retorno, jogo "eu-te-amo" ao ventilador...

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