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30 setembro, 2011

Poesia (E)Namorada

Todo tempo contigo é pouco,
cada minuto sem ti é furto.

Todo tempo contigo é curto,
cada minuto sem ti é louco.

O amor existe e é real isso,
Existe, e parece ser inventado.

Amo te ter sempre comigo,
Amo mais te ter namorado...



29 setembro, 2011

Carta por Direito ao Egoísmo

"O amor é um egoísmo a dois." 
Madame de Stael

Escrevo pra quem quiser ler, que na razão da minha consciência eu sou completamente possessiva ao que se diz respeito ao que sinto - principalmente ao amor. Não compartilho, não divido, muito menos empresto, mas posso até expor minha felicidade só para meu prazer. Não nego mesmo, eu não escondo, mas vou continuar escrevendo, quem acha que dou brecha á inveja alheia, se engana - isso é particular - sentimento meu. Mesmo com mídia, com poemas e fotos, com cenas e publico.

Não tentem adivinhar o que não existe, nem Inventem o que não aconteceu. O que tenho no meu coração é privacidade. Subentenda o meu silencio e as minhas reticências só quem for capaz. Posso até deixar por conta da imaginação de quem acha que tem uma. Meus fatos são meus, só dizem respeito a mim: O meu amor é meu, e só. É meu o direito de ser egoísta...

Krol Rice Chacon

24 setembro, 2011

A Escada dos Sonhos


"Transforme as pedras que você tropeça nas pedras de sua escada." 
Sócrates

Enquanto dormias... Eu acordava ao lado deste sonho que guardava e que acreditava ter perdido.
Dentro do meu sonho vazio passava-se um universo de amor à tua espera que despertasses...
Acordada, componho degraus com o que somos, guardo um sonho sem medida em que nos procuramos.
Uma escada para alcançar os meus sonhos, que me leve da ausência até você...
O sonho em que existias e que posso partilhar dessa existência. O sonho de palavras para te chegar e dizer o que te digo no teu sonho hoje. O sonho de muita coisa e do nada que me sobrava dentro de mim.
E tu dormias, sonhavas e amanhecias ao meu encontro dentro do meu sonho.
Um dia, deitamos juntos a vontade de abreviar o sono e deixar o tempo durar uma vida em uma só noite.
Hoje, enquanto por enquanto dormes longe do abraço em que te guardo,subo nas escadas das palavras que me façam te alcançar...

15 setembro, 2011

Carta em um Incêndio Estranho


 “O amor é como fogo: para que dure é preciso alimentá-lo.” 
François La Rochefoucauld

Enquanto não te vejo, meu sangue ferve e vai espalhando-se um fogo no meu peito. E esse fogo queima-me as horas num quarto sem cama, nem corpos para arder. Somente o coração arde por dentro, a transpirar para fora o desejo de voltar rapidamente onde pertence por inteiro e eternamente. Regressas-me com a urgência da vontade em que me consumo nos pequenos espaços de tempo que te ausentas de mim.

Neste desassossego constante do que te tenho e do que me faltas, perco horas a inventar-nos na intensidade de encontrar-nos. Imagino-te a arder no mesmo incêndio que em mim é impossível conter, é a razão é que nenhum de nós sabe controlar o que o corpo, a alma e o coração controlam.

Amo este calor que me queima sem me aquecer a pele por dentro e por fora à tua espera. Amo este do fogo que arde sem se ver quando sozinha ando por entre pensamentos. Mas prefiro infinitamente o incêndio que somos um no outro, cada vez que compartilhamos todo o estado líquido em que nos confundimos num mesmo corpo derretido em prazer. E é bem no início desse fogo que te espero: Com o combustível capaz de explodir-me o peito...

Krol Rice Chacon


03 setembro, 2011

Louca, Talvez


 "Se a nossa vida é provisória, que seja linda e louca nossa história, 
pois o valor das coisas não está no tempo que elas duram, 
mas na intensidade com que acontecem." 
Fernando Pessoa

Talvez um dia eu deixe de ser louca e tenha finalmente a certeza que não tenho todo o tempo do mundo nesse espaço que me limita. Romper todas as fronteiras, no quebrar todas as regras no sentido já inverso que teimo em inverter. Talvez um dia destes, quem sabe, eu deixe mesmo de andar como uma inconsequente por outras latitudes que me obrigam ir por coordenadas de uma bússola viciada, e caminhe no presente e deixe de medo que meu coração pare no passado.
O meu barulhento coração parece com uma tempestade de trovões prestes a nos atingir. Trespassado de vontades que me param o pensamento no semáforo vermelho, acelero no rubro e ignoro a multa já passada com juros de mora. Prestarei nem um pouco atenção ao que faço: O ontem já foi e o amanhã ainda não chegou, vivo o presente no ápice do momento, saboreio cada beijo novo em cada instante que acena para nós.
Talvez um dia destes, eu deixe de ser louca e deixe de pagar multas injustas. Talvez, quem sabe a noite se torne dia ou o dia vire noite, um dia destes... Talvez desista mesmo de andar como uma louca, quem sabe. pode ser quem sabe que tudo fique e nada parta quando enfim eu parar de ser louca, ou então, acelere de vez...