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22 junho, 2011

Questões de Tempo



Em nenhum momento conheci um alguém
Que voltasse sem nunca ter partido,
Que sinta falta daquilo que nunca existiu,
Ou alguém que também chore de saudades
Por aquilo que nunca partiu.

Relógios marcam as horas inexatas no tempo
Incertas para ir, voltar, de ser inerte
Na inércia dos sentimentos,
Na ineficiência dos atos,
Na inutilidade dos pensamentos.

Poucas coisas neste tempo de vida
Tanto me intriga e me divide:
Como os dias após os outros – sempre,
Com outras noites entre eles,
Para todo dia, dividi-los igualmente.

Krol Rice

21 junho, 2011

Questões Estranhas


Não fiques assim sério tão apático,
Se sabes que tenho um coração mendigo,
Que nos pede para estar contigo,
Perdoe se isto for meu pecado.

Se sabes que eu não minto,
E que não me importo em me ferir,
Porque não me deixas a mais sentir,
O que agora eu só pressinto?

Ou então por que ainda me tiras a calma,
Se sabes que ainda é tão cedo,
Porque eu já sinto tanto medo,
Que fujas de minh’alma?

Podes ignorar os exageros de minha mente,
Só se para minha boca calar,
Tiveres que roubar dela o meu ar,
De teus lábios, boca, e beijos ardentes.

19 junho, 2011

Krol, A Estranha

Quem diria que por trás
de um olhar tão fatal,
capaz de hipnotizar e
até matar um indivíduo,
havia uma escritora.

O batom vermelho
que esconde emoções,
um jeito estranho de ser,
de viver a vida,
de demonstrar seus gostos.

Por trás desta pessoa,
deste espírito das sombras,
existe, sem dúvida alguma,
uma talentosa alma.

Não é seu batom,
sua maquiagem
ou qualquer outra coisa
que a faz ter tamanho dom,
é apenas a mente,
o seu cérebro fantástico
que a faz ser quem ela é...


 Inghyson Oliveira

Dedicado a: Krol Rice, dona do blog "Krol, A Estranha"
http://drasticandfantastic.blogspot.com/2011/06/krol-estranha.html 

15 junho, 2011

Poema Eclipsado


Se o dom eu tivesse de poeta
Para, se quisesse, no firmamento desenhar
Com versos eternos e de sentimento
Tua lua pálida de vermelho iria pintar.
Se cada noite, como livro aberto,
Transluzisse o céu, a deslumbrar,
Nossos poemas descritos pelo vento
Ao sabor de sopro inspirador liberto ao ar.
Em doce gesto de sensibilidade,
Compor um verso para uma alma apaixonar
Se a poeta, sem rimas, no céu pudesse,
Inda a poesia seria eclipsada por teu olhar...
Krol Rice

01 junho, 2011

Vontade Estranha


Eu quero:
Entre quatro paredes
A discrição,
De ti a cumplicidade
E do tempo a disposição.

 
Eu preciso:
Nos bons momentos
Das delícias,
Do que vivemos a saudade
Das tuas mãos as carícias.

 
Eu anseio:
Ao amanhecer
Ver teu acordar
Em ti saciar minha vontade
Entre teus braços despertar.

Krol Rice