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11 setembro, 2009

Soneto II (Lúcia Antonieta)


Lendo meus poemas á noite há uma amiga
Única em jeito de sentir, de únicos sentidos
Cativando seus loucos sonhos atrevidos
Ilusões libertam ela, e a realidade a cativa.

A sua razão de julgamento é além do seus juízos
A sua razão de amor alheio também a abriga
Não desprezando não há o que não consiga
Tem amor e desprezo pelos seus passados vividos:

O amor pelos acertos e bem que nos seus ela cultiva
Nunca esquecendo do desprezo pelos erros corrigidos
Inventa (na falta de uma) sua própria sabedoria antiga.

Ela relembra mas nunca se arrepende dos seus ‘delitos’
Todos servem pra amenizar o tédio que sempre a intriga
Antonieta, eis aqui seus desvarios e sentidos escritos.

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