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26 maio, 2009

Fogo Nada Estranho

Eu fiz versos tão escuros
como se eu nunca visse a luz,
E esquecesse de algo a me queimar.

Por isso é que agora vivo
Sete vezes, em sete dias,
Em quantas semanas eu o desejar.

Voltando do frio,
De calor envolta,
Relembro a cena da minha volta:

“No tédio da noite,
Lembro da sua réstia
Naquela luz apagada
Que aos olhos dele clareava antes,
Da chuva escorrendo do telhado,
Do som... Que antes molhava... Esqueci...
Lembro de esquecer minha vida dantes. "

Recomeçando das cinzas,
No seu fogo queimando,
Por ele vou renascendo
A viver, voltando.

Depois disso, penso que eu,
Sou fênix que morre e volta
Depois de queimar no fogo dele.

Agora penso que essa vida
É onda que vai e retorna,
É esse mar que nos embala nele.

Ninguém foge da vida que deseja.
Não fujamos desta.

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