27 agosto, 2009
Leia-Me
Vê:
não saberei nunca
dizer adeus
Inda não morremos,
apenas dormimos
só os mortos souberam morrer.
Cabe ainda muita coisa,
há ainda tudo,
só nós não somos inteiramente.
Talvez o amor,
neste tempo,
seja ainda cedo.
Ou a paixão,
em momento nenhum,
é tarde.
Resta esse sossego
que eu não quero,
este exílio de ti...
Esta solidão de todos...
Cada parte de mim,
não resta de mim
nada que seja eu.
Alguma palavra minha
alcança o teu mundo,
eu sei...
Resta mais nada pra mim
ainda assim,
eu te procuro.
Ouço as mesmas canções
as que nos embalavam
eu ainda lembro.
Leia-me no seu vazio,
onde não há nada
ainda assim, escrevo.
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Um comentário:
Belo poema. Gostei bastante da leitura =D
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