Em nenhum momento conheci um alguém
Que voltasse sem nunca ter partido,
Que sinta falta daquilo que nunca existiu,
Ou alguém que também chore de saudades
Por aquilo que nunca partiu.
Relógios marcam as horas inexatas no tempo
Incertas para ir, voltar, de ser inerte
Na inércia dos sentimentos,
Na ineficiência dos atos,
Na inutilidade dos pensamentos.
Poucas coisas neste tempo de vida
Tanto me intriga e me divide:
Como os dias após os outros – sempre,
Com outras noites entre eles,
Para todo dia, dividi-los igualmente.
Que voltasse sem nunca ter partido,
Que sinta falta daquilo que nunca existiu,
Ou alguém que também chore de saudades
Por aquilo que nunca partiu.
Relógios marcam as horas inexatas no tempo
Incertas para ir, voltar, de ser inerte
Na inércia dos sentimentos,
Na ineficiência dos atos,
Na inutilidade dos pensamentos.
Poucas coisas neste tempo de vida
Tanto me intriga e me divide:
Como os dias após os outros – sempre,
Com outras noites entre eles,
Para todo dia, dividi-los igualmente.