“Meu Deus”! “Ninguém me amou”!
“Vivi na solidão”...
(Álvares de Azevedo)
“Vivi na solidão”...
(Álvares de Azevedo)
Antes que ela começasse a viver,
E antes que ela começasse a caminhar,
Entregaram-lhe o fardo do Amor
Que deveria até o fim da sua vida levar
Assim a vida não seria um vão penar.
Mas sozinha ela não o deveria carregar.
O seu fardo era pesado e imenso;
Mas não havia ninguém que a quisesse ajudar;
O peso a machucava e a fazia sofrer;
Sozinha, não conseguia mais com o Amor andar.
Então, no meio da vida, ESTRANHAMENTE parou.
Antecipava o fim por ela tão cansada estar.
Odiou seu fardo. Havia caminhado em vão;
Olhou o caminho, sentou, e se pôs a chorar:
Exausta o suficiente para merecer descansar...
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