30 maio, 2011
26 maio, 2011
Soneto do Beijo Cedo
"Te amo,
beijo em tua boca a alegria."
( Pablo Neruda )
Sei da química feita que compõe a saliva
Que no beijo, ele derrama quando me beija
Em não acertar a louca boca, quem se queixa?
Não faz doer quando queima em brasa abrasiva
Sei bem d'onde vem a energia que lhe inflama
Em que lugar, (exatamente nele), esconde a pilha.
Quando ele beija, minha língua teimosa o dedilha
Explicar-se-ia meu estranho arrepio em plena chama?
Há motivos demais para lamber-te a boca:
Meu alimento, sem o qual morro á míngua
('Inda uso clichê ao dizer que me deixa louca).
Há motivos demais para beijar-te a língua:
Tantos que mal te pronuncio, te falo rouca
Por vergonha da intenção quando falo ambígua...
Que no beijo, ele derrama quando me beija
Em não acertar a louca boca, quem se queixa?
Não faz doer quando queima em brasa abrasiva
Sei bem d'onde vem a energia que lhe inflama
Em que lugar, (exatamente nele), esconde a pilha.
Quando ele beija, minha língua teimosa o dedilha
Explicar-se-ia meu estranho arrepio em plena chama?
Há motivos demais para lamber-te a boca:
Meu alimento, sem o qual morro á míngua
('Inda uso clichê ao dizer que me deixa louca).
Há motivos demais para beijar-te a língua:
Tantos que mal te pronuncio, te falo rouca
Por vergonha da intenção quando falo ambígua...
22 maio, 2011
Nova Inspiração
"A mulher e o homem da nossa vida
é quem está à mão e nos faz feliz."
(Martha Medeiros)
é quem está à mão e nos faz feliz."
(Martha Medeiros)
Em noites de venturas que vivia
Nos instantes dos meus dias
Sombras, ilusões, fantasias
Em tuas mãos me trazias
Em tuas mãos me trazias
Ternuras, afagos, êxtases e alegrias
Sem pudores, me mordias
Prazer louco me oferecias
Prazer louco me oferecias
E coisas que me inspiram poesias...
Krol Rice 20 maio, 2011
Prece de Medo
Ora.
Não há como fugir,
Nem mesmo como escapar,
Nossos medos não existem para outros
E outros não podem nos livrar.
Tenta.
Inútil lutar contra eles.
Os medos que criamos nos seguem
Como crianças a seus bons pais,
Como filhos bastardos que aborrecem.
Sim!
Somos genitores de medos.
Criadores de matérias e sombras inseguras,
Escuros obscuros que nos assustam e nos tragam,
Enchendo mãos e mentes de preces e juras.
Tentam...
Mãos que tateiam o credo desabitado.
Habitado por nada, e dor de medo.
O alívio pensa vir quase irremediável
E a prece, na escuridão, que vem muito cedo.
Ora!
Não há como escapar,
Nem mesmo como fugir,
E nenhum outro nos convida a
Abrir a porta de nossa alma, e sair.
18 maio, 2011
Intrínsecos
Eu sou tudo o que você conhece,
E a única que te conhece.
A sua melhor amiga,
E melhor amiga do seu inimigo.
Eu sou a veia pulsando no seu pescoço,
E o coração que você quer arrancar do peito.
Eu sou a única certeza que te alimenta,
E seu estômago cheio de duvidas.
Eu sou o último item na sua lista,
E o que põe sua lista de ponta cabeça.
Eu sou tudo o que você quer odiar,
E nada.
Eu sou nada que você pode amar,
E tudo.
Eu me transformei em você,
E você não é nada além de mim.
07 maio, 2011
Não Mais Te Amo
“... Mas amar... Não te amo não!”
(Garret )
(Garret )
Não te amo. O Amor é eternidade;
E essa minha vontade nasce e morre à tua vontade...
Não mais te amo mais!
Só te quero.
Não te amo. O Amor é cego;
Mas eu por baixo das tuas roupas teu corpo observo...
Não mais te amo mais.
Só te quero!
Eu não te amo. O Amor é cuidado;
E eu no coração tenho um desejo obcecado...
Não mais te amo mais!
Eu só te quero.
Eu não te amo. O Amor é vida;
Mas eu da vida espero a minha despedida...
Não! Não mais te amo mais.
Eu só te quero muito mais!
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